O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, afirmou, nesta terça-feira (18), que o apoio da China ao esforço de guerra russo na Ucrânia “tem que parar”.
A ajuda da China permite “à Rússia manter essa base de industrial de defesa ativa, manter a máquina de guerra ativa, manter a guerra, por isso que tem que parar”, disse em uma coletiva de imprensa ao lado do secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg.
Como havia dito no dia anterior, Stoltenberg pediu nesta terça-feira que a China assuma as “consequência” se seguir apoiando a Rússia.
Essas declarações contundentes foram feitas em meio à crescente tensão entre Rússia, Ucrânia e potências ocidentais. A China, que tem sido um importante parceiro comercial da Rússia, está sendo pressionada a reavaliar seu apoio diante das graves consequências humanitárias e diplomáticas do conflito.
O secretário Blinken ressaltou a importância de que a comunidade internacional atue de forma conjunta para pressionar a Rússia a buscar uma solução pacífica para o conflito na Ucrânia. Ele destacou que o apoio chinês está viabilizando a continuidade da guerra, prolongando o sofrimento do povo ucraniano.
Jens Stoltenberg, por sua vez, alertou que a China não pode se eximir de responsabilidade ao apoiar um país que desrespeita as normas internacionais e que tem sido alvo de sanções por suas ações agressivas.
Diante dessas declarações, a expectativa é que a pressão sobre a China aumente nos próximos dias, com mais países e organizações internacionais pedindo uma revisão do posicionamento do governo chinês em relação à Rússia. O desfecho dessa crise geopolítica ainda é incerto, mas a posição da China certamente terá um papel crucial na busca por uma solução sustentável e pacífica.