Chiquinho Brazão, que atualmente não possui filiação partidária, enfrenta um processo de cassação no conselho e as declarações dos investigados podem contribuir significativamente para o desfecho do caso. Ambos os acusados estão detidos e irão prestar depoimento por meio de videoconferência, seguindo os protocolos de segurança em meio à pandemia de COVID-19.
Para acrescentar ainda mais tensão ao caso, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) irá julgar nesta terça-feira (18) a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Chiquinho Brazão, seu irmão Domingos Brazão – conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) – e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa.
Segundo a procuradoria, o assassinato cruel de Marielle Franco foi encomendado pelos irmãos Brazão, com a participação de Barbosa, visando proteger interesses econômicos ligados a milícias e silenciar possíveis adversários políticos, como era o caso da vereadora. As defesas dos acusados têm negado veementemente as acusações, criando um clima de expectativa e incerteza em torno do desdobramento do caso. A sociedade aguarda ansiosamente por respostas e justiça neste caso que chocou o país e gerou grande comoção popular.