FAB estuda aquisição de lote usado de F-16 como alternativa aos custos do programa dos caças Gripen, causando impacto nos meios militares.




Artigo – Possível aquisição de F-16 pela FAB

Força Aérea Brasileira estuda possibilidade de compra de F-16

A Força Aérea Brasileira está considerando adquirir um lote usado de aeronaves americanas F-16 como medida tampão para a defesa do país, de acordo com informações divulgadas recentemente. Esta decisão surge em meio à insatisfação com os custos do programa dos caças Gripen, desenvolvidos pela sueca Saab, um programa que inclui a produção nacional do caça e transferência de tecnologia.

Embora a FAB tenha esclarecido que a análise não está relacionada às capacidades do Gripen e que não há negociações em andamento, a revelação gerou impacto nos meios militares. A intenção de adquirir os F-16 pode estar relacionada a questões financeiras e de cronograma, levantando especulações de que o anúncio possa ser uma estratégia para pressionar os suecos a melhorarem as condições de negociação para a compra de mais caças Gripen.

O programa de aquisição dos Gripen envolve um investimento significativo por parte do governo brasileiro, com a possibilidade de adquirir mais aeronaves por meio de um acordo que também envolve a venda de cargueiros Embraer KC-390 para a Suécia. No entanto, problemas de cronograma e custos têm sido apontados, levando a FAB a considerar outras opções, como os F-16.

Os F-16 são aviões amplamente disponíveis no mercado e foram recentemente adquiridos por outros países a preços consideravelmente mais baixos do que os Gripen. A decisão de optar pelos F-16, caso se concretize, poderá impactar a imagem do caça sueco, que enfrenta desafios de mercado devido à concorrência de modelos americanos de quinta geração.

Apesar das incertezas em torno da possível aquisição dos F-16, a FAB ressalta que o objetivo é garantir a defesa aérea do país e que o programa de aquisição dos Gripen não está descartado. A decisão final dependerá de diversos fatores, incluindo questões orçamentárias, estratégicas e tecnológicas.

Este possível novo capítulo na história da aviação militar brasileira continua a gerar especulações e debates entre os especialistas do setor. Mais detalhes sobre o desenrolar dessa situação devem surgir nas próximas semanas, à medida que novas informações forem divulgadas pela FAB e pelo governo brasileiro.


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