Na última terça-feira, dia 11, o governo sancionou a Lei 14.885, de 2024, que institui o dia 29 de outubro como o Dia Nacional de Prevenção ao Acidente Vascular Cerebral (AVC). A iniciativa partiu do deputado Jorge Solla (PT-BA), que ressaltou a importância de estabelecer essa data, coincidindo com o Dia Mundial do AVC, criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O objetivo é promover a pesquisa e o desenvolvimento científico voltados para a prevenção e tratamento dessa doença, com foco na identificação de fatores de risco, medidas preventivas, diagnósticos, tratamentos e reabilitação de pacientes. Além disso, a legislação busca incentivar a realização de ações educativas e debates sobre o AVC.
O senador Nelsinho Trad (PSD-MS), relator do projeto que deu origem à lei (PL 3.533/2021) na Comissão de Educação (CE), defendeu a criação da data, destacando a gravidade do problema no país. Segundo ele, o AVC é responsável por cerca de 100 mil mortes anuais no Brasil, além de deixar um número significativo de pessoas com sequelas. A conscientização da população quanto aos sintomas iniciais da doença pode contribuir para um atendimento mais rápido, reduzindo os riscos de complicações.
Pesquisas citadas pelo relator apontam que as mudanças climáticas extremas podem aumentar o risco de morte e sequelas decorrentes de AVC.
O AVC ocorre quando os vasos sanguíneos que nutrem o cérebro ficam obstruídos (acidente vascular isquêmico) ou se rompem (acidente vascular hemorrágico). Essa interrupção na circulação sanguínea pode resultar em paralisia na região cerebral afetada. Os impactos da doença podem comprometer a coordenação motora, a fala e a independência física e mental. Por isso, a agilidade no diagnóstico e no tratamento é fundamental para aumentar as chances de recuperação completa dos pacientes.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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