Essas empresas foram acusadas de viabilizarem o pagamento de vantagens indevidas a um ex-presidente da Transpetro Internacional, subsidiária da Petrobras, em contratos de afretamento de navios petroleiros. O nome do ex-gestor não foi divulgado, mas as negociações para a assinatura do acordo tiveram início no ano de 2020 e contaram com a participação do Ministério Público Federal (MPF).
O valor acordado para ser pago pelas empresas inclui o ressarcimento aos cofres públicos, a devolução do pagamento de vantagem indevida e o pagamento de multa conforme previsto na Lei de Improbidade. Durante o desenrolar do processo, os representantes das empresas norueguesas afirmaram que não tinham conhecimento prévio nem autorizaram o pagamento de vantagens indevidas em nome da companhia, porém assumiram a responsabilidade objetiva pela irregularidade.
Essa assinatura do acordo de leniência demonstra o compromisso do governo brasileiro em combater a corrupção e irregularidades no setor marítimo. As empresas envolvidas se comprometeram a cooperar com as autoridades e a adotar medidas para evitar que situações semelhantes voltem a ocorrer no futuro. O Brasil segue firme no combate à corrupção e na busca por um ambiente de negócios mais ético e transparente.
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