Em meio a tensões diplomáticas, o Presidente Vladimir Putin deixou claro para interlocutores brasileiros que aceitar a exigência apresentada seria considerado como uma capitulação por parte do Brasil. Essa declaração vem no contexto de um convite feito aos líderes mundiais para um evento internacional visando encerrar um conflito.
Por sua vez, o ex-presidente Lula comunicou ao Presidente Zelensky que não concorda com uma “negociação unilateral” para alcançar um acordo que ponha fim ao impasse. Diante disso, Lula recusou o convite feito pelos suíços para participar do evento, determinando que nenhum ministro brasileiro estaria presente. A representação do Brasil será apenas em nível de embaixador, evidenciando a posição do governo de não endossar a iniciativa.
Durante reuniões preparatórias, autoridades suíças tentaram persuadir o Brasil a participar com uma delegação de alto nível ou, ao menos, como observador. No entanto, o governo Lula teme que a presença brasileira seja usada de forma distorcida na divulgação das conclusões do encontro, dando a entender um apoio que não existe.
Mesmo com modificações na programação para atrair a participação de países emergentes, as discussões continuam sendo guiadas pelos interesses de Zelensky. O governo brasileiro permanece firme em sua posição, recusando qualquer participação que possa ser mal interpretada.