Os acusados de envolvimento nesse crime são Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Chiquinho Brazão, deputado federal, e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa. Todos os acusados estão presos desde março, enquanto as investigações continuam.
Na sessão que está marcada, além do ministro Alexandre de Moraes, participarão os ministros Flavio Dino, Cristiano Zanin, Luiz Fux e Cármen Lúcia. A acusação da PGR aponta que o assassinato foi encomendado pelos irmãos Brazão, com o intuito de proteger interesses econômicos de milícias e desencorajar oposições políticas, principalmente as representadas por Marielle, que era filiada ao PSol. A acusação se baseia na delação premiada do ex-policial Ronnie Lessa, que confessou a autoria dos homicídios.
A defesa dos acusados argumentou contra a denúncia, alegando falta de provas e questionando a competência do STF para julgar o caso, especialmente devido à presença do deputado Chiquinho Brazão nas investigações. Os advogados afirmam que não há ligação dos acusados com ocupações ilegais de terrenos e que os crimes imputados não estão relacionados ao mandato parlamentar de Chiquinho Brazão.
Com todas essas questões em jogo, o julgamento na próxima terça-feira promete muita tensão e expectativa. O caso Marielle segue sendo um dos mais complexos e controversos da história recente do Brasil.
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