Projeto de lei que proíbe cobrança de taxa para personal trainers em academias gera debates na Comissão de Esporte.

A discussão sobre a cobrança de taxa pelas academias de ginástica para que personal trainers possam atender seus clientes está dividindo opiniões entre representantes das academias e os profissionais da área. O tema foi debatido pela Comissão de Esporte (Cesp) nesta quarta-feira (12). Em pauta, encontra-se o Projeto de Lei 4717/2020, de autoria do senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO), que visa proibir tal cobrança. O texto está sob relatoria do senador Romário (PL-RJ).

Para alguns representantes de academias, a cobrança de taxa é justificada, uma vez que os personal trainers utilizam as instalações e equipamentos do estabelecimento para realizar seus atendimentos. Alegam também que essa medida contribui para manter a qualidade e segurança dos serviços prestados aos clientes. Já os profissionais argumentam que a taxa é injusta e limita sua atuação, dificultando o desenvolvimento de suas atividades.

No âmbito da Comissão de Esporte, parlamentares têm se manifestado a favor e contra o projeto, gerando intensos debates durante as sessões. Alguns acreditam que a proibição da cobrança de taxa pode beneficiar tanto os profissionais quanto os usuários das academias, promovendo uma maior democratização do acesso aos serviços de personal trainer. Outros, no entanto, temem que a medida possa impactar negativamente na gestão financeira das academias, podendo resultar no aumento dos preços dos planos de adesão.

O senador Romário, relator do projeto, ainda não emitiu parecer definitivo e segue ouvindo os argumentos de ambas as partes envolvidas. A expectativa é que a decisão final seja tomada após uma ampla discussão e análise das consequências de sua aprovação ou rejeição. A sociedade aguarda ansiosa pelo desfecho desse importante debate que envolve interesses de profissionais e estabelecimentos do setor de atividades físicas.

Sair da versão mobile