A Margem Equatorial, que é considerada uma possível nova fronteira de exploração de petróleo, abrange uma extensa área que vai do Rio Grande do Norte ao Amapá, englobando diversas bacias hidrográficas. No entanto, a exploração nessa região enfrenta oposição de grupos ambientalistas, que alertam para os riscos de impactos nocivos ao meio ambiente e à biodiversidade da região.
Durante o evento, que contou com a presença de autoridades públicas, investidores e líderes empresariais, incluindo a nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, foi discutida a relevância dos investimentos na região. A Petrobras, que já possui poços de petróleo na Margem Equatorial, planeja investir US$ 3,1 bilhões em pesquisas na área nos próximos anos, com a expectativa de perfurar 16 novos poços.
Apesar dos desafios e da polêmica em torno da exploração na Margem Equatorial, Lula também destacou outras potencialidades do Brasil, como a bioeconomia e as energias renováveis. O presidente ressaltou a importância de priorizar a dignidade humana na busca pelo crescimento econômico, enfatizando o desenvolvimento sustentável e a inclusão social.
Além disso, Lula agradeceu à Arábia Saudita pela organização do fórum e ressaltou a importância do fortalecimento das relações bilaterais entre os dois países. O presidente garantiu estabilidade política, jurídica e econômica no Brasil e afirmou estar trabalhando para manter o equilíbrio fiscal e promover o crescimento econômico.
Ao final de seu discurso, Lula expressou otimismo em relação às possibilidades de cooperação entre Brasil e Arábia Saudita, vislumbrando a criação de um fundo bilateral para investimentos e destacando a importância de estabelecer parcerias sólidas no cenário internacional.
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