Exposição fotográfica “O Rosto de Camões” desafia narrativas tradicionais e promove diversidade na herança cultural lusófona.




Artigo sobre a exposição “O Rosto de Camões”

Fotografia e Diversidade: A Exposição “O Rosto de Camões”

No dia em que Coimbra celebrava os 500 anos do poeta Luís de Camões, a Casa da Cidadania da Língua inaugurou a exposição fotográfica “O Rosto de Camões”, que se tornou um marco simbólico na representação do poeta global. A exposição, que ganhou destaque na mídia, apresenta uma abordagem multifacetada e inclusiva, desafiando as narrativas tradicionais e promovendo uma visão mais equitativa da herança cultural lusófona.

A mostra conta com representações de Camões de diversos países de língua oficial portuguesa, com imagens de homens e mulheres de diferentes cores e credos, simbolizando a diversidade e complexidade do poeta. Essa variedade de retratos não apenas celebra a diversidade cultural dos países lusófonos, mas também funciona como um ato de reparação histórica, reconhecendo a necessidade de revisitar a herança cultural de forma crítica e inclusiva.

Através da exposição, a Universidade de Coimbra e a cidade se destacam como promotores de uma abordagem culturalmente inclusiva e comprometida com a reparação histórica. O presidente Marcelo Rebelo de Sousa, ao convocar a discussão sobre a rota de reparação histórica, encontra na exposição um exemplo concreto do papel que Portugal pode desempenhar nesse processo.

Para o artista João Vilhena, criador da exposição, “O Rosto de Camões” não é apenas uma celebração artística, mas um ato político importante. A mostra desafia os padrões e estereótipos estabelecidos, promovendo um novo paradigma de identidade na lusofonia, mais inclusivo e orientado para o futuro.

Ao visitar a exposição, os políticos portugueses têm a oportunidade de refletir sobre os elementos essenciais para a construção de um futuro mais justo e equitativo, fortalecendo a relação entre Portugal e os países de língua portuguesa. “O Rosto de Camões” se torna, assim, não apenas uma expressão artística, mas um convite à transformação e à construção de uma identidade comum, diversa e inclusiva.


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