O senador Marcio Bittar (União-AC), em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (11), voltou a criticar a atuação das organizações não governamentais (ONGs) que, na opinião dele, dificultam o desenvolvimento na Região Amazônica, uma das mais pobres do país. Bittar também criticou a conduta do Ministério Público Federal (MPF), que, segundo ele, frequentemente paralisa obras importantes a pedido das ONGs.
Em um discurso contundente, o senador destacou a interferência das ONGs em projetos fundamentais para o crescimento e a sustentabilidade da Amazônia. Ele citou o exemplo de Rondônia, onde o MPF solicitou a suspensão do licenciamento de uma nova barragem, que iria contribuir para a geração de energia no estado. Bittar questionou a justificativa, argumentando que o desenvolvimento regional não pode ser prejudicado por ações pontuais que visam a preservação ambiental.
Além disso, Bittar mencionou a importância de obras como a pavimentação da BR-319 e a construção da Ferrogrão, que enfrentam resistência de grupos ambientalistas e de líderes estrangeiros. Ele criticou a postura do presidente francês, Emmanuel Macron, que manifestou apoio a indígenas contrários à Ferrogrão durante sua visita ao Brasil.
Para o senador, é fundamental buscar um equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental, sem que uma área seja privilegiada em detrimento da outra. Ele ressaltou que a Região Amazônica possui potencial para contribuir significativamente para a economia do país, desde que haja um planejamento adequado e a participação de todas as partes interessadas.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)