Presidente Lula critica prolongamento da greve dos professores federais e afirma montante negociado é “não recusável” para recompor salários

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manifestou sobre a greve dos professores e técnicos das universidades e institutos federais, lamentando o prolongamento do movimento e ressaltando a importância de considerar a proposta do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) para recompor os salários dos servidores. Em uma reunião pública com reitores das instituições de ensino, Lula destacou que o montante de recursos disponibilizado pela ministra Esther Dweck é relevante e deve ser levado em conta para encerrar a paralisação.

Durante o encontro, o presidente anunciou investimentos de R$ 5,5 bilhões do Ministério da Educação em obras e custeio do ensino técnico e superior, além da construção de novos campi universitários e hospitais universitários federais. Lula enfatizou a necessidade de encontrar uma solução para a greve, ressaltando que ela deve ter um início e um fim, e que as lideranças sindicais precisam tomar decisões corajosas para encerrar o movimento de forma satisfatória.

O presidente, que possui experiência como líder sindical, destacou a importância de negociar de forma justa e buscar benefícios além do aspecto salarial. Ele ressaltou que as greves não podem se prolongar indefinidamente por questões pontuais de reajuste, e que é necessário considerar o impacto da paralisação na comunidade acadêmica.

Durante o evento, os representantes das instituições federais de ensino destacaram a defasagem salarial dos profissionais da educação e a importância de valorizar esses profissionais para fortalecer a educação no país. As negociações entre o governo e os sindicatos continuam, com novas rodadas de discussão previstas. O MGI ressaltou que as pautas em debate não se limitam apenas à questão salarial, buscando melhorias no setor educacional como um todo.

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