Na última eleição na Itália, encerrada no último domingo (2), a líder da coalizão de extrema-direita Giorgia Meloni conquistou a vitória com surpreendentes 32,63% dos votos. Meloni, que lidera o partido Irmãos da Itália (FdI), teve uma ascensão significativa em relação às últimas eleições europeias de 2019, quando obteve apenas 6,44% dos votos.
As siglas que compõem a coalizão de Meloni e são lideradas pelos vice-premiês italianos também tiveram um desempenho sólido. A ultranacionalista Liga, liderada pelo ministro de Infraestrutura Matteo Salvini, obteve 8,81% dos votos, enquanto o conservador Força Itália, do chanceler Antonio Tajani, somou 8,80%.
Já a Aliança Verde de Esquerda (AVS), liderada pela ativista italiana Ilaria Salis, que está detida na Hungria, conquistou 6,86% dos votos, mostrando um cenário diversificado no cenário político italiano.
O resultado positivo de Meloni foi comemorado pelo chefe do grupo FdI na Câmara, Tommaso Foti, que destacou o fortalecimento do governo Meloni nestas eleições.
Por outro lado, um dado que chamou a atenção foi o recorde histórico de abstenção registrado durante o pleito: apenas 49,67% dos eleitores elegíveis compareceram às urnas, menos de um italiano em dois. Nas eleições europeias de 2019, pelo menos 54,5% dos cidadãos votaram.
A vitória de Meloni representa um marco na política europeia, sendo a única vitória de um premiê em exercício. A líder italiana celebrou o resultado e afirmou que a Itália se apresenta no G7 e na Europa com o governo mais forte de todos.
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