As primeiras pesquisas de boca de urna indicam que o novo Parlamento Europeu pode adotar uma postura mais fria em relação às políticas para lidar com as mudanças climáticas. Ao mesmo tempo, há uma expectativa de que os parlamentares estejam ansiosos para apoiar medidas que limitem a imigração para a União Europeia.
Além disso, a fragmentação do Parlamento Europeu pode dificultar a aprovação de medidas, tornando o processo mais lento. Este cenário se apresenta em um momento em que a UE enfrenta desafios como uma Rússia hostil e o aumento da rivalidade industrial entre a China e os Estados Unidos.
De acordo com as pesquisas de boca de urna, os partidos agrupados no Partido Popular Europeu (PPE), de centro-direita, devem permanecer como o maior bloco em países como Grécia e Chipre. Isso coloca a candidata do PPE para chefiar a Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, da Alemanha, como favorita para um segundo mandato.
Em relação à extrema direita, a Alternativa para a Alemanha obteve o segundo lugar, ficando atrás dos conservadores da oposição. Na Áustria, o Partido da Liberdade, de extrema direita, é apontado como o provável vencedor da votação, conforme levantamentos realizados recentemente.