Review do Álbum “Forever” de Jon Bon Jovi

Jon Bon Jovi, aos 62 anos, lança o décimo sexto álbum de sua carreira, intitulado “Forever”. O cantor passou recentemente por uma cirurgia nas cordas vocais, o que poderia ameaçar sua continuidade na música. Mesmo assim, o novo disco traz 12 faixas que demonstram todo o talento e energia característicos do rock de arena.

Com influências que remontam aos anos 1980, o álbum apresenta uma mescla de nostalgia com elementos mais contemporâneos. Faixas como “Living Proof” remetem aos grandes sucessos da banda, enquanto canções como “Legendary” e “We Made It Look Easy” refletem uma maturidade emocional na composição de Jon Bon Jovi.

Uma curiosidade interessante é a música “My First Guitar”, dedicada ao primeiro instrumento do cantor, que revela um lado mais sentimental e afetuoso. No entanto, nem todas as faixas de “Forever” são bem recebidas, com críticas mais severas direcionadas a músicas como “Living in Paradise” e “Kiss the Bride”.

O ponto alto do álbum fica por conta de “Walls of Jericho”, uma música que promete se tornar um hino nos estádios, com um refrão cativante e energético. Ainda que existam preocupações sobre a saúde vocal de Bon Jovi, sua performance em “Forever” é consistente e mostra uma evolução na abordagem lírica e sonora do artista.

Concluindo, “Forever” evidencia a trajetória de Jon Bon Jovi no rock, mostrando sua capacidade de se reinventar e evoluir ao longo dos anos. O álbum encerra com a faixa “Hollow Man”, que traz à tona influências de artistas como Bruce Springsteen, destacando a maturidade e proximidade do cantor com seu próprio legado e com ícones da música americana.