Disparo acidental: Polícia Militar apura morte de fiscal de voo no Rio de Janeiro após não respeitar ordem de parada




Violência policial mata jovem no Rio de Janeiro

A Polícia Militar diz que o disparo foi acidental. A arma do policial foi apreendida para a perícia, de acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra os PMs socorrendo Luiz Fernando. Ele foi socorrido para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, e depois transferido para o Hospital Municipal Miguel Couto. Luiz não resistiu aos ferimentos.

Testemunhas dizem no vídeo que Luiz foi baleado após não respeitar a ordem de parada. “Só porque o cara não parou, vocês ‘matou’ o cara, mané’. Dá um tiro para o alto, irmão. O que é isso”, diz um homem no vídeo.

Luiz Fernando trabalhava como fiscal de voo de asa-delta. De acordo com o advogado Rodrigo Mondego, ele também trabalhava como entregador de aplicativo. “Hoje começo a atender mais um caso de violência policial. Mais uma mãe chorando o corpo de seu filho no IML. A ideologia da violência policial como um direito dos agentes de estado propagado pela extrema-direita fez mais uma vítima no Rio de Janeiro”, escreveu Mondego em uma publicação nas redes sociais.

Vaneide Carmo, mãe de Luiz, disse que o filho estava indo para a casa dela. “O Luiz era um filho maravilhoso, dedicado, um rapaz super responsável, cuidadoso comigo, foi talvez o momento que ele ia para a minha casa para cuidar dos gatinhos que eu tenho e aconteceu isso”, afirmou em entrevista ao RJTV, da TV Globo.

PMs já foram ouvidos

Os policiais militares envolvidos na ação foram ouvidos. As imagens das câmeras corporais foram requisitadas à corporação. A Polícia Civil busca vídeos de câmeras de segurança da região e testemunhas. Os agentes também realizam outras diligências para esclarecer todos os fatos.


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