Unanimidade contra Moro no Supremo e ironias envolvendo ex-ministro da Justiça e ex-advogado de Lula na Lava Jato






Artigo Jornalístico

No cenário político brasileiro, as ironias se entrelaçam e surpreendem. Recentemente, Flávio Dino, ex-ministro da Justiça de Lula, e Cristiano Zanin, ex-advogado do presidente na Lava Jato, uniram-se em discordância a Sérgio Moro no Supremo Tribunal Federal. Esta inesperada aliança se solidificou com o voto da relatora Cármen Lúcia, e recebeu apoio unânime de Luiz Fux e Alexandre de Moraes na Primeira Turma do STF.

Entre os protagonistas desse embate, Gilmar Mendes se destaca pelas suas afirmações contundentes. Em uma sessão plenária do Supremo, Gilmar não poupou críticas à turma da Lava Jato, referindo-se a eles como “gentalha”, “covardes” e “infelizes”. Suas declarações envolvendo a força-tarefa foram ainda mais incisivas, denominando-os de “patifes” e “mafiosos”.

Em uma tentativa de amenizar as tensões, Moro procurou Gilmar antes do julgamento que poderia afetar seu mandato no Tribunal Superior Eleitoral. Durante o encontro, Gilmar insinuou que Moro e Deltan Dallagnol, então procurador, praticavam irregularidades juntos na Lava Jato. Esta reviravolta irônica culminou com Moro passando de vítima a agressor ao confrontar Gilmar de forma igualmente ácida.

Diante desses desdobramentos, a narrativa política brasileira se revela recheada de reviravoltas e confrontos inesperados, demonstrando a complexidade e imprevisibilidade do cenário atual.


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