Lula volta ao cenário internacional e critica postura do G7
Ao longo dos anos do governo de Jair Bolsonaro, o Brasil foi deixado de fora das reuniões do G7. No entanto, em 2023, o ex-presidente Lula retornou à tabela de decisões e fez duras críticas à postura das potências ocidentais na guerra da Ucrânia. Além disso, ele alertou sobre a desigualdade global e instigou os governantes a considerarem uma reforma na ONU e nos organismos financeiros internacionais.
Para o ano de 2024, os conflitos em Gaza e na Ucrânia prometem ser o centro das discussões, temas nos quais Lula e alguns líderes ocidentais têm pontos de vista discrepantes. Porém, visando a aprovação de seus projetos no G20, os negociadores acreditam que a participação de Lula seria crucial.
Já em 2025, o Brasil sediará a COP30, a Conferência do Clima da ONU, tornando o diálogo com as principais potências ainda mais crucial para o sucesso do evento.
Além do Brasil, a Índia, liderada por Narendra Modi, será convidada para integrar o G7, junto com a primeira-ministra ultraconservadora Giorgia Meloni, que compartilha certa afinidade ideológica com Modi. Países africanos também estão na lista de convidados.
Suíça organiza cúpula para debater guerra na Ucrânia
Em busca de aproveitar a presença de líderes como Joe Biden, Emmanuel Macron e Olaf Scholz, o governo suíço planeja realizar uma cúpula nos dias seguintes ao G7 para discutir a guerra na Ucrânia.