Meninas na programação: o desafio de criar um universo mais diversificado e inclusivo para as futuras desenvolvedoras de tecnologia.

Meninas na Programação: A Revolução no Universo Tecnológico

A criatividade, o gosto por jogos e a paixão por desenhar formaram um combo perfeito para Naomi Y., de apenas 10 anos, se interessar pelo universo da programação. Ela é uma das meninas que estão mudando a realidade da área de tecnologia, tornando-a mais acessível e atrativa para o público feminino.

Naomi descobriu seu interesse por tecnologia através de jogos como Minecraft e Roblox, que são altamente personalizáveis e permitem criar diversos universos. Após participar de um curso de férias, ela se tornou aluna da SuperGeeks, uma escola de programação, onde já desenvolveu seu próprio jogo e está aprendendo a programação escrita.

A CEO da SuperGeeks, Cássia Ban, destaca a importância de introduzir as crianças no mundo da programação, permitindo que elas enxerguem a tecnologia de uma forma diferente, não apenas como usuárias, mas como desenvolvedoras.

A presença feminina na SuperGeeks ainda é pequena, refletindo a realidade do mercado de tecnologia, que é predominantemente masculino. A Brasscom aponta que no setor de TIC no Brasil, apenas 39% dos profissionais são mulheres, sendo 11,6% negras e 20% brancas.

Rebeca N., uma jovem de 17 anos, também está trilhando o caminho da programação. Influenciada pela mãe, que trabalha na área, Rebeca encontrou na Ctrl+Play a oportunidade de unir sua paixão por jogos e sua criatividade à lógica da programação.

Assim como Naomi e Rebeca, Agatha V., de 14 anos, está descobrindo seu potencial na programação na Ctrl+Play. Ela se surpreende com as possibilidades oferecidas pela tecnologia e se orgulha de seus projetos, como a criação de um site utilizando CSS.

A VP de estratégias e inovação da Ilegra, Caroline Capitani, ressalta a importância de incentivar as meninas desde cedo a explorarem a área de tecnologia e superarem os desafios que existem, como a falta de representatividade feminina.

O caminho ainda é longo, mas meninas como Naomi, Rebeca e Agatha estão mostrando que é possível transformar o cenário da tecnologia, tornando-o mais diverso e inclusivo. A revolução no universo tecnológico está só começando.

TODO MUNDO LÊ JUNTO

Texto com este selo é indicado para ser lido por responsáveis e educadores com a criança

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