Corpo em decomposição é encontrado em apartamento no Rio, e namorada sorri ao prestar depoimento: caso vira mistério.






Corpo de empresário encontrado em estado de decomposição gera mistério na zona norte do Rio

O corpo do empresário foi encontrado em estado avançado de decomposição no dia 20 de maio no apartamento onde ele morava na zona norte do Rio. Vizinhos sentiram um cheiro forte vindo do apartamento e acionaram a polícia. Júlia sorriu ao prestar depoimento dois dias após o caso vir à tona, ao relatar detalhes da convivência do casal.

“Ele me comprou um buquê. Aí eu falei assim: ‘Tu não tem que me comprar nada que eu não sou sua mãe'”, disse ela sorrindo ao delegado Marcos Buss. Na ocasião, a Polícia Civil ainda não considerava a hipótese de homicídio e tratava o caso como morte suspeita. Após o depoimento, foi solicitado mandado de prisão à Justiça.

O que se sabe sobre o caso

A suspeita disse que foi embora no dia em que o corpo do empresário foi encontrado, após ele ter feito café da manhã para ela. Mas a perícia indicou que a morte pode ter ocorrido entre três a seis dias antes de o cadáver ser achado, o que diverge da versão da foragida.

Segundo uma testemunha ouvida pelo Fantástico, Júlia pressionava o namorado por uma união estável. “Ele falava que (…) eles brigavam muito e tudo mais. Ele era um cara que tinha medo de casar (…) por causa dos bens dele, com medo de separar”, contou.


O corpo de um empresário foi encontrado em estado avançado de decomposição em seu apartamento na zona norte do Rio de Janeiro, no dia 20 de maio. Vizinhos perceberam um odor forte vindo do local e acionaram as autoridades policiais. Dois dias após a descoberta, Júlia, companheira da vítima, prestou depoimento, revelando detalhes sobre a convivência do casal.

Durante o interrogatório, Júlia relatou uma situação em que o empresário lhe presenteou com um buquê de flores, ao que ela respondeu de forma descontraída, destacando que ele não precisava comprar nada, pois não era sua mãe. Apesar do depoimento da companheira, a Polícia Civil ainda não considerava a possibilidade de homicídio e tratava o caso como uma morte suspeita, solicitando posteriormente um mandado de prisão à Justiça.

Uma reviravolta no caso se deu quando a suspeita alegou ter deixado o apartamento no dia em que o corpo foi descoberto, logo após ter recebido um café da manhã preparado pelo empresário. No entanto, a perícia indicou que a morte poderia ter ocorrido entre três e seis dias antes do achado do cadáver, o que entra em contradição com o depoimento da mulher.

Uma testemunha entrevistada pelo programa Fantástico revelou que Júlia pressionava o namorado para formalizarem uma união estável, mas ele demonstrava receio devido aos seus bens e ao medo de uma possível separação. Esse novo elemento levantou ainda mais questionamentos sobre o caso e as motivações por trás do ocorrido. A investigação segue em andamento para esclarecer os mistérios que envolvem essa tragédia.