Três governadores aprovaram aumentos de mais de 100% sobre os próprios salários desde 2022, mostram dados das Assembleias Legislativas estaduais e portais de transparência.
O que aconteceu
Carlos Brandão (PSB), do Maranhão, aprovou neste mês aumento de 107%. O rendimento mensal dele vai passar de R$ 15.915 a R$ 33.006,39 a partir de junho. Em nota, o governo maranhense disse que Brandão recebia o menor salário entre os governadores de todo o Brasil, e que não tinha reajuste desde 2014.
Antes dele, Romeu Zema (Novo) aprovou aumento de 278% em maio passado, e o caso foi parar na Justiça. Em dezembro passado, o STF rejeitou um pedido para reverter esse acréscimo. O subsídio mensal de Zema passou de R$ 10,5 mil para R$ 41,8 mil.
Como jornalista, é importante destacar a recente polêmica envolvendo aumentos significativos nos salários de governadores de estado, com destaque para Carlos Brandão, governador do Maranhão, e Romeu Zema, governador de Minas Gerais. Segundo informações obtidas em dados das Assembleias Legislativas e portais de transparência, ambos os governadores aprovaram reajustes substanciais em seus rendimentos mensais.
No caso de Carlos Brandão, foi aprovado um aumento de 107% em seu salário, elevando de R$ 15.915 para R$ 33.006,39 a partir de junho. O governo maranhense justificou o reajuste ao apontar que Brandão recebia o menor salário entre os governadores do Brasil e não tinha seu salário atualizado desde 2014. Já Romeu Zema, por sua vez, teve um aumento de 278% em seu subsídio mensal, passando de R$ 10,5 mil para R$ 41,8 mil em maio do ano passado.
Esses aumentos geraram controvérsias e, no caso de Zema, chegaram a ser questionados judicialmente, tendo o Supremo Tribunal Federal decidido pela manutenção do reajuste. A população e diversos setores da sociedade demonstraram insatisfação diante desses aumentos expressivos, especialmente em um cenário de crise econômica e social que o país enfrenta.
Portanto, é fundamental que haja transparência e prestação de contas por parte dos governantes, garantindo que os reajustes salariais sejam condizentes com a realidade do país e respeitem os princípios de responsabilidade fiscal e equilíbrio orçamentário. A discussão em torno desses aumentos salariais abre espaço para um debate mais amplo sobre a remuneração dos agentes políticos e a necessidade de uma gestão eficiente dos recursos públicos.