As chuvas que começaram no dia 27 de abril se intensificaram ao longo do tempo, avançando na direção norte do estado. Os danos foram causados principalmente pelas enchentes e enxurradas ao longo dos rios Taquari, Sinos, Caí, Gravataí, Pardo e Jacuí. O volume de água desaguou no Rio Guaíba, atingindo diversos bairros da capital Porto Alegre e causando estragos e tragédias.
A infraestrutura do estado foi severamente comprometida, com dezenas de deslizamentos de terra e pontes destruídas, deixando milhares de famílias isoladas. As operações da rodoviária e do aeroporto da capital foram interrompidas devido aos alagamentos. O resgate de mais de 77 mil pessoas foi realizado até o momento.
No último sábado (1º), pela primeira vez em um mês, o nível do Rio Guaíba ficou abaixo da cota de inundação. Isso permitiu que moradores de bairros como Humaitá e Vila dos Farrapos pudessem retornar para suas casas, encontrando um cenário de devastação com muito lixo e lama.
A situação calamitosa no Rio Grande do Sul é um alerta para a necessidade de investimentos em prevenção de desastres naturais e infraestrutura mais resistente. As autoridades locais estão mobilizadas para prestar assistência às vítimas e iniciar o processo de reconstrução das áreas afetadas pelas chuvas.