Durante o pico da enchente, apenas 17% das casas de bombas estavam funcionando, com 19 delas sendo desligadas devido à falta de energia elétrica ou à inundação. Para auxiliar no escoamento da água, a prefeitura também contou com seis bombas de alta capacidade cedidas pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), capazes de drenar 7,2 milhões de litros por hora.
Além disso, sete bombas-trator foram instaladas no Aeroporto Salgado Filho e no bairro Sarandi para auxiliar no processo de drenagem. Com essas medidas em prática, o diretor-geral do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae), Mauricio Loss, acredita que em breve a capital gaúcha terá suas águas totalmente drenadas.
Neste sábado, pela primeira vez em um mês, o nível do Guaíba em Porto Alegre ficou abaixo da cota de inundação estipulada em 3,6 metros. As estações de tratamento de água da cidade estão em operação, porém operando com capacidade média de 85% devido à alta turbidez da água captada do Guaíba.
A prefeitura também tem realizado a limpeza pós-enchente em diversos locais da cidade, com mais de 800 garis e 250 equipamentos em ação. Até o momento, mais de 23 toneladas de resíduos já foram retiradas das ruas, demonstrando um esforço contínuo para recuperar a normalidade após a situação de calamidade pública. Com todas essas ações em curso, Porto Alegre segue trabalhando para superar os impactos da enchente e retornar à normalidade.
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