Em 2019, a NDA conquistou 353 assentos, e as projeções atuais apontam para um desempenho semelhante ou até mesmo superior. Por outro lado, a aliança de oposição Índia, liderada pelo partido Congresso de Rahul Gandhi, teve projeções de mais de 120 assentos.
As pesquisas de boca de urna na Índia costumam apresentar resultados variados e nem sempre precisos, devido à complexidade e diversidade do país. A oposição questionou os resultados e os classificou como “prefixados” antes mesmo de sua divulgação.
Com quase 1 bilhão de eleitores participando das eleições ao longo de sete fases, a contagem dos votos está marcada para o dia 4 de junho, com a expectativa de resultados no mesmo dia. Uma vitória de Modi, de 73 anos, o tornaria o segundo primeiro-ministro na história a vencer para três mandatos consecutivos, seguindo os passos do líder da independência Jawaharlal Nehru.
O tema central da campanha de reeleição de Modi foi o foco em conquistas passadas, mas posteriormente a estratégia mudou para críticas ao Congresso, acusando-o de favorecer a minoria muçulmana do país. A oposição, por sua vez, destacou programas de ação afirmativa e expressou preocupações sobre a manutenção da Constituição em oposição ao suposto regime autoritário de Modi.
O desemprego e a inflação surgiram como as principais preocupações dos eleitores em uma nação majoritariamente hindu, com uma população estimada em 1,4 bilhão de habitantes. Os resultados finais das eleições na Índia serão aguardados com expectativa pela população e analistas políticos.