Relatório aponta aumento de emergências globais e recomendações para fortalecer a atuação da OMS






Artigo Jornalístico

No ano de 2023, o departamento de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS) foi acionado em 72 ocasiões. Dentre essas situações, destacam-se os terremotos ocorridos na Turquia e na Síria, bem como os conflitos no Sudão, Ucrânia e Gaza, e um surto global de cólera.

Um relatório elaborado por um comitê independente de supervisão ressaltou a necessidade dos países reforçarem seus próprios esforços de preparação para emergências. Além disso, apontou que a OMS precisa aprimorar a maneira como transfere responsabilidades para as autoridades nacionais, visando atender às crescentes demandas.

O documento também recomenda a introdução de novas diretrizes para o papel da OMS na gestão de emergências humanitárias de longa duração, em contraposição aos surtos de doenças agudas com os quais o departamento também lida.

Segundo o relatório, o aumento de desastres naturais e conflitos em Estados fragilizados representa ameaças sérias ao desempenho do programa de emergências da OMS. Caso não haja uma ampliação da capacidade nos países, o departamento de emergências poderá ser obrigado a reduzir atividades cruciais.

A OMS possui um sistema de classificação de emergências, sendo o nível mais grave designado como “emergência de saúde pública de interesse internacional” (PHEIC). Atualmente, somente a poliomielite mantém-se nesse patamar, já que a OMS declarou o fim da emergência para COVID-19 e mpox em 2023.

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