Revolta e dor: Pai de Sophia fala sobre o crime que chocou o país
Porque ela foi ali confiando nele, acreditou nele, pensando que ia ver a ‘mãe’ [que é a ex-madrasta] e [era] ele levando ela para a morte.
Paulo Sérgio Silva, pai de Sophia
Pai da vítima afirma que “nem imaginava” que Edilson andava próximo da família dele. Paulo declarou que o suspeito era odiado pela própria família e que, caso soubesse que ele andava perto de Sophia, jamais permitiria por saber das “atrocidades que ele teria feito”. O pai se refere ao caso de uma antiga vítima de abuso do mesmo homem que se apresentou na delegacia para relatar o crime. À época, a pessoa também era menor de idade, mas a família não seguiu com a denúncia.
Pai pediu justiça e diz que filha tinha sonhos. Sophia fazia balé, estudava a língua inglesa e sonhava em ser estilista, segundo Paulo.
Uma garota que tinha 11 anos, uma vida inteira pela frente, era superinteligente e superamorosa. Todo o lugar que ela ia, todos a amavam. E ele destruiu tudo isso. Está todo mundo revoltado [com o crime]. A Sophia era amada por todo mundo aqui na comunidade e em todos os lugares que ela ia. Todo mundo amava essa garota. (…) Peço a Deus que eu consiga diminuir essa dor porque está forte demais.
Paulo Sérgio Silva, pai de Sophia
A defesa de Edilson Amorim Filho não foi localizada para pedido de posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação.
Suspeito confessou o crime
O homem preso confessou ter matado a menina, segundo a 37ª Delegacia de Polícia da Ilha do Governador. Edilson disse que esfaqueou Sophia após abusar sexualmente da menina. Ele alegou ter matado a criança por medo de que ela contasse o crime para alguém. A confissão e a dinâmica dos crimes foram divulgadas pela 37ªDP.