Essa proposta exigiria uma mudança na legislação brasileira, que teria que ser realizada pelo Congresso Nacional. Pochmann enfatizou que cada instituição atualmente possui seu próprio banco de dados, o que acaba gerando custos adicionais para a gestão desses processos. Com o Singed, esses custos seriam reduzidos significativamente.
Dentre os dados que poderiam ser integrados no Singed estão as informações do Cadastro Único (CadÚnico) e geradas pelo Datasus, pela Dataprev e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep). Pochmann também destacou a intenção do IBGE de retomar algumas pesquisas, como o estudo sobre informalidade no mercado de trabalho urbano, e criar novas, como o cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) da Amazônia Azul.
Outro projeto do IBGE que foi mencionado é a implementação de inteligência artificial em suas interfaces públicas, com o objetivo de facilitar o acesso às informações produzidas pelo instituto. Em parceria com universidades, será lançada uma chamada pública para selecionar o melhor projeto de IA.
Além disso, o IBGE está auxiliando no Rio Grande do Sul com uma força-tarefa para levantamento de danos e pessoas atingidas. A partir dos dados do Censo 2022, é possível identificar detalhes como tipos de negócios e número de pessoas em áreas afetadas.
Para celebrar seus 88 anos, o IBGE lançou o projeto Casa Brasil IBGE, que visa preservar e disseminar a história da instituição. Com exposições presenciais e virtuais, o público poderá conhecer a trajetória de 88 anos do instituto e suas pesquisas. O Casa Brasil pretende ter unidades em cada estado do país, apresentando interfaces do IBGE com diversas entidades e provendo um panorama da conexão do instituto com o Brasil e o mundo.
Itens históricos como o formulário do primeiro censo no Brasil, realizado em 1870, e equipamentos antigos de produção de mapas serão expostos nesse espaço. As visitas ao Casa Brasil IBGE poderão ser realizadas de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h, com agendamento necessário para visitas de escolas.