Senador Romário e Vereador Marcos Braz citados em investigação policial
O senador Romário (PL) e o vereador do Rio de Janeiro, Marcos Braz, que também é vice-presidente de futebol do Flamengo, foram citados em um inquérito da Polícia Federal por envolvimento em suposto esquema de desvio de dinheiro de projetos de esportes da Prefeitura do Rio de Janeiro. As acusações surgiram a partir da delação premiada do empresário Marcus Vinícius Azevedo da Silva.
Segundo Marcus Vinícius, o vereador era o responsável pelo recolhimento de valores desviados no esquema que envolveu uma ONG para “favorecimento ilícito de Romário”. De acordo com o delator, a ONG Centro Brasileiro de Ações Sociais para Cidadania recebia recursos por meio de contratos com a secretaria de Esportes superfaturados.
Em nota, Romário refutou as acusações, alegando que os relatos do delator não condizem com a realidade. Já Marcos Braz ainda não se pronunciou sobre o caso.
Desdobramentos da Operação Catarata
A investigação da Operação Catarata, que apura desvios de recursos em projetos sociais no Rio de Janeiro, teve novos desdobramentos. Após a anulação da denúncia pelo STJ, o caso agora tramita no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
A juíza Ana Helena Mota Lima Valle aceitou a denúncia contra 24 réus, incluindo Marcus Vinícius Azevedo da Silva, considerando os crimes apontados como “gravíssimos”. Com a continuidade do processo, espera-se que novos detalhes surjam, trazendo à tona a complexidade das acusações.
O desenrolar das investigações traz à tona a gravidade das acusações de desvio de recursos em projetos sociais, colocando em xeque a conduta de figuras públicas como Romário e Marcos Braz.