Museu da Diversidade Sexual reabre no Metrô República e promove exposições inspiradas na linguagem pajubá e em artistas dissidentes.

Após quase um ano e meio fechado, o Museu da Diversidade Sexual reabre as portas com novas exposições, localizado no Metrô República, no centro de São Paulo. A reabertura acontecerá na próxima quarta-feira (29), justamente durante a semana da Parada do Orgulho LGBTQIA+.

Com a curadoria de Amara Moira e Marcelo Campos, o museu receberá duas exposições principais: “Pajubá A Hora e a Vez do Close” e “Artes Dissidentes”, esta última organizada a partir da pesquisa realizada por Dri Galuppo.

A exposição “Pajubá” traz obras de mais de 100 artistas, incluindo Gê Viana e Vulcânica Pokaropa. Inspirada na linguagem pajubá, a mostra busca resgatar termos e vocabulários utilizados historicamente por pessoas travestis e trans, como uma forma de resistência e segurança na comunicação. O gerente de conteúdo do museu, Tony Boita, ressalta a importância dessas expressões e como elas têm influenciado a linguagem cotidiana da sociedade.

Já a exposição “Artes Dissidentes” apresenta uma série de fotografias realizadas por Dri Galuppo em colaboração com diversos coletivos artísticos em áreas urbanas de todo o Brasil.

Com a ampliação do espaço, que passou de 100 metros quadrados para 540 metros quadrados, o museu pretende receber cerca de 10 mil visitantes até 2024. O gerente de conteúdo Tony Boita expressa sua alegria em entregar à sociedade esse novo espaço dedicado à reflexão das memórias da comunidade LGBTQIA+.

O Museu da Diversidade Sexual, vinculado à Secretaria Estadual da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo, terá entrada gratuita e pretende contribuir para o acolhimento e visibilidade das narrativas desses corpos dissidentes. Mais informações sobre o museu e as exposições em cartaz podem ser encontradas no site oficial da instituição.

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