No mês de maio, o estado já totaliza 54 casos confirmados de leptospirose, o que preocupa as autoridades de saúde. Dados do Ministério da Saúde apontam que, até meados de abril de 2024, foram contabilizados 129 casos e seis óbitos no estado, seguindo uma tendência de aumento em comparação com anos anteriores. A doença tem sintomas como febre, dor de cabeça, fraqueza e dores musculares, sendo fundamental buscar atendimento médico assim que os primeiros sinais aparecerem.
A leptospirose torna-se mais propensa durante períodos de alagamento, como os provocados pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Por isso, a população deve manter a higiene e seguir medidas preventivas, como a desinfecção de ambientes com água sanitária e a eliminação de possíveis focos de proliferação de roedores. O tratamento com antibióticos deve ser iniciado o mais rápido possível, evitando complicações e reduzindo a letalidade.
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde está em alerta desde o início das enchentes, monitorando doenças relacionadas a esse tipo de calamidade. Até o momento, foram registrados 1.140 casos suspeitos de leptospirose, com 54 confirmações, além de outros casos de tétano acidental, esquema antirrábico e acidentes com animais peçonhentos. A prevenção e o cuidado com a higiene são essenciais para evitar a propagação dessa doença grave e potencialmente fatal.