Escalada de violência: vídeos chocantes circulam nas redes sociais sem censura, levantando debate sobre moderação de conteúdo online.




Notícia

Violência e desrespeito: o conteúdo chocante nas redes sociais

Recentemente, diversos vídeos chocantes têm circulado nas redes sociais, mostrando cenas de violência extrema e desrespeito pela vida humana. Em um dos vídeos, um homem escala um prédio, se desequilibra e acaba caindo, batendo a cabeça no chão e agonizando até parar de se mover, enquanto agentes de segurança observam passivamente a cena. Em outra gravação, um homem é flagrado mantendo relações sexuais com um cachorro. E ainda, há um vídeo perturbador em que uma barriga é cortada com uma faca, fazendo com que as tripas se espalhem pelo chão. E em mais um caso chocante, uma pessoa se joga do alto de um prédio e a câmera acompanha a queda até o impacto no solo.

Essas imagens remetem aos primórdios da internet, quando conteúdos perturbadores eram compartilhados em fóruns obscuros, como os vídeos dos corpos destroçados do acidente aéreo que vitimou os Mamonas Assassinas em 1996. A diferença é que, na época, o acesso a esse tipo de conteúdo era mais restrito, não se espalhando pela internet com a facilidade atual.

De acordo com Pablo Ortellado, coordenador do Monitor do Debate Político no Meio Digital da Universidade de São Paulo, a suspensão ou relaxamento dos filtros de conteúdo em plataformas como o X/Twitter não é surpreendente, principalmente considerando a postura ‘libertária’ adotada por Elon Musk em relação à moderação de conteúdos. Isso tem permitido a disseminação de fake news e informações prejudiciais, como no caso das eleições de 2022.

Fotos que só a polícia teria acesso

Além disso, as redes sociais têm sido utilizadas para compartilhar fotos que só deveriam estar disponíveis para as autoridades policiais, exigindo uma investigação minuciosa por parte das corregedorias. Um exemplo disso são as imagens da família morta por um adolescente de 16 anos na Vila Jaguara, em São Paulo. As fotos dos corpos e do rosto do agressor, que não pode ser identificado por lei, continuam visíveis nas redes sociais, como X/Twitter e Facebook.


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