Durante a primeira sessão do julgamento, a defesa de Castro apresentou uma tese semelhante à de Carnevale Ney da Silva, alegando que o caso deveria ser considerado como improbidade administrativa.
Os argumentos de Gerardo Carnevale Ney da Silva foram similares aos de Granado. Eles destacaram que o reitor da Uerj na época era Ricardo Lodi, candidato a deputado federal pelo PT, e questionaram os benefícios dos projetos da universidade para Cláudio Castro.
“Como explicar as contratações em massa?”, questionou Silva, ao comparar as contratações feitas pela Fundação Ceperj com os votos recebidos pela chapa de Castro. Ele também minimizou o impacto dos investimentos na Uerj e na Ceperj, em comparação com o orçamento total do estado.
Além de Castro, outras 12 pessoas são réus no processo, incluindo o vice-governador Thiago Pampolha (MDB) e o deputado estadual Rodrigo Bacellar (União Brasil), presidente da Alerj.
Relator sugere cassação de Castro
“Quem planejou esse esquema é um gênio do mal”, afirmou o relator. Peterson Barroso Simão ressaltou que as irregularidades comprometeram o processo eleitoral de 2022.
Para Simão, o vice foi beneficiado pelo esquema. O desembargador afirmou que o envolvimento de Pampolha foi menor por ter se unido à chapa no final da campanha, mas ressaltou que isso não o isenta de responsabilidade. O mesmo se aplica a Bacellar, que era secretário de governo na época.