Em uma publicação nas redes sociais, o ex-presidente destacou que o Brasil foi um dos primeiros países na América Latina a reconhecer o Estado da Palestina, em 2010, delimitando suas fronteiras de acordo com os territórios de 1967. O ato oficial de reconhecimento pelos europeus está marcado para o dia 28 e tem como objetivo acelerar os esforços para alcançar um cessar-fogo na guerra entre Israel e o grupo Hamas.
No entanto, essa decisão política gerou reações por parte de Israel, que retirou seus embaixadores dos países em questão. O governo de Benjamin Netanyahu se opõe ao reconhecimento unilateral do Estado palestino, considerando-o como uma recompensa pelos ataques do Hamas. Em outubro passado, o grupo lançou um ataque surpresa contra Israel, resultando em mortes e reféns.
Israel tem respondido aos ataques do Hamas bombardeando infraestruturas em Gaza e impondo um cerco que dificulta a entrada de ajuda humanitária aos palestinos. A ofensiva militar já deixou milhares de mortos e dezenas de milhares de feridos. O conflito entre Israel e Hamas tem suas raízes na disputa por territórios historicamente ocupados por diferentes povos na região.
Em meio a esse cenário complexo, o reconhecimento do Estado Palestino por Espanha, Noruega e Irlanda representa um passo significativo em direção à paz e estabilidade no Oriente Médio, mas também gera tensões geopolíticas que precisam ser cuidadosamente gerenciadas para evitar escaladas no conflito.