Segundo as recomendações do Ministério da Saúde, a segunda dose da vacina deve ser administrada em crianças e adolescentes que receberam a primeira há três meses, respeitando a data da dose inicial. Essa faixa etária foi selecionada pelo ministério devido ao maior risco de hospitalização pela doença nesse grupo.
A campanha teve início em fevereiro e, até o final da primeira etapa, mais de 130 mil doses da vacina foram aplicadas. Agora, crianças e adolescentes têm a oportunidade de completar o esquema vacinal indo até uma unidade de saúde, respeitando o intervalo de três meses entre as doses, conforme indicado no comprovante de vacinação.
Para receber a segunda dose, os menores de idade devem estar acompanhados de um responsável e apresentar documento de identidade e comprovante de vacinação, se disponível. É importante ressaltar que as contraindicações para o imunizante incluem alergia grave a algum dos componentes da vacina, imunocomprometidos, pessoas com HIV sintomático e gestantes ou lactantes.
Os números relacionados à dengue no Brasil são preocupantes, com mais de 5 milhões de casos prováveis registrados em 2024, representando um aumento significativo em relação ao ano anterior. Além disso, o país contabiliza um grande número de mortes e casos em investigação, demonstrando a gravidade da situação.
Diante desse cenário, a vacinação é uma ferramenta fundamental para combater a propagação da doença e proteger a população, especialmente as crianças e adolescentes mais vulneráveis. É importante que todos que fazem parte do público-alvo da campanha se vacinem de acordo com as orientações das autoridades de saúde.