Gastos do fundo partidário e críticas de ministros marcam pré-campanha de Moro para suplência da chapa




Notícia sobre o TSE

Ministros do TSE criticam dispêndios de fundo partidário em pré-campanhas eleitorais

A recente declaração do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Floriano Marques Neto, sobre os dispêndios de quantias vultosas do fundo partidário com empresas ligadas a candidatos à suplência da chapa, tem gerado repercussão no cenário político brasileiro. Em suas palavras, o ministro afirmou que tais gastos causam estranheza e são censuráveis, principalmente quando vêm de candidatos que pregam o combate à corrupção.

O relator da discussão também criticou o método adotado pela Lava Jato de Curitiba, enfatizando a necessidade de provas robustas para comprovar condutas fraudulentas ou desvios de finalidade que possam levar à cassação de mandatos e inelegibilidade. Para ele, a convicção não deve se sobrepor às evidências concretas.

Além disso, a ministra Cármen Lúcia, que em breve assumirá a presidência do TSE, fez duras críticas à conduta do ex-ministro Sérgio Moro como candidato, destacando que não se trata de um exemplo ético de comportamento na pré-campanha eleitoral.

Em meio a essas discussões, relatos de reuniões entre Moro e o ministro Gilmar Mendes, do STF, chamam atenção. Segundo fontes, Mendes teria feito críticas à atuação de Moro durante sua passagem pela 13ª Vara Federal de Curitiba, chegando a afirmar que o ex-juiz e o ex-procurador Deltan Dallagnol “roubavam galinhas juntos”. Recomendou ainda que Moro aproveitasse seu tempo no Senado para se dedicar aos estudos, destacando a excelente biblioteca do local.

Com todas essas discussões em pauta, o papel do TSE como guardião da ética e transparência nas eleições ganha ainda mais relevância, levantando questionamentos sobre a conduta dos candidatos e a necessidade de maior rigor na fiscalização dos dispêndios eleitorais.


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