Indicação de Magda Chambriard para presidência da Petrobras segue para avaliação final pelo Conselho de Administração em processo de governança.

A expectativa em torno da indicação de Magda Chambriard para os cargos de presidente e membro do Conselho de Administração da Petrobras alcançou uma nova etapa no processo de governança da estatal. Depois de ter sido analisada pelas áreas de Integridade e Recursos Humanos, a indicação de Magda agora está sob avaliação dos comitês de Elegibilidade e de Pessoas.

Caso essa etapa seja concluída até sexta-feira, é possível que no mesmo dia o nome de Magda seja apreciado pelo Conselho de Administração, órgão responsável por aprovar a indicação para a presidência e como membro do conselho. Em comunicado divulgado recentemente, a Petrobras informou que o Conselho de Administração também irá apreciar a indicação de Magda como membro do colegiado e sua eleição como presidente da companhia, sem a necessidade de convocação de assembleia de acionistas para esse fim.

A posse de Magda Chambriard como presidente da Petrobras ainda não está confirmada para sexta-feira, caso o nome seja aprovado. O processo de análise costuma levar até 15 dias, mas, seguindo a tendência ocorrida com o ex-presidente Jean Paul Prates, que deixou o cargo na semana passada, a avaliação pelo Conselho de Administração pode ser concluída em um prazo menor.

Em uma reunião realizada na semana passada, o conselho aprovou o encerramento antecipado do mandato de Jean Paul Prates como presidente da empresa, com efeitos imediatos, seguido da renúncia ao cargo de membro do Conselho de Administração. Com a vacância na presidência, a diretora executiva Clarice Coppetti foi nomeada presidente interina da companhia até a eleição e posse da nova titular do cargo.

Além disso, o Conselho de Administração destituiu Sergio Caetano Leite do cargo de diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores, nomeando de forma interina o gerente executivo de Finanças, Carlos Alberto Rechelo Neto, até a eleição de novo diretor. Todo o processo de governança na Petrobras iniciado em 2015 tornou obrigatórias as avaliações tanto para a presidência quanto para as diretorias, reforçando a transparência e a responsabilidade na gestão da estatal.

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