A Justiça de São Paulo tomou uma decisão importante na última quarta-feira (16) envolvendo o cantor Belo. O magistrado determinou a penhora dos cachês do artista após ele não quitar uma dívida de R$ 1 milhão com o produtor Flávio Silva Andrade.
Segundo a sentença, Belo deverá ter os valores provenientes de shows, royalties e licenciamentos depositados na conta de Andrade. Caso as empresas envolvidas descumpram a decisão, estarão sujeitas a pagar uma multa de R$ 100 mil.
De acordo com informações do colunista Rogério Gentile, do UOL, Flávio havia contratado Belo para um show em 2010, mas o cantor não compareceu, gerando prejuízos financeiros ao produtor. Belo, por sua vez, alega que não recebeu antecipadamente o cachê combinado para o evento.
Esta não é a primeira vez que Belo enfrenta problemas judiciais envolvendo dívidas. Em 2019, ele já havia sido condenado a pagar R$ 474 mil a Flávio, montante que permaneceu em aberto até chegar a R$ 1 milhão corrigido pela inflação. Diante do não pagamento, a Justiça optou por penhorar os cachês do cantor.
Além disso, em 2019, a Justiça de São Paulo também determinou a penhora dos direitos autorais de Belo para quitar uma dívida de R$ 4,7 milhões com o ex-jogador e comentarista Denilson de Oliveira Araújo, em decorrência de disputas envolvendo a banda Soweto, da qual o cantor era vocalista.
Essa briga judicial entre Belo e Denilson teve início quando o ex-jogador adquiriu os direitos da banda e Belo solicitou sua saída do grupo, sem, segundo Denilson, pagar a devida indenização. Em outra ocasião, em outubro do mesmo ano, o cachê de Belo foi penhorado para custear despesas judiciais de uma ação movida pelo próprio cantor contra Denilson, sendo condenado a pagar os honorários advocatícios do caso.
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