Pochmann explicou que a pesquisa amostral será realizada com a ajuda de uma força-tarefa nacional que será criada pelo instituto para capacitar os gestores municipais do Rio Grande do Sul no uso das ferramentas do IBGE. Essas ferramentas serão essenciais para lidar com os efeitos das enchentes, consideradas como o pior evento extremo que já atingiu o estado.
Para viabilizar a ampliação do plano de trabalho, que inclui a pesquisa amostral, a força-tarefa e a reconstituição da infraestrutura danificada pelas enchentes, o IBGE estima a necessidade de suplementação orçamentária de R$ 38 milhões. No entanto, Pochmann não revelou quanto desse valor será destinado especificamente para a realização da pesquisa.
Além disso, uma novidade apresentada durante a coletiva foi o lançamento do Singed Lab, um laboratório de inovação do IBGE que contará com uma equipe multidisciplinar. O objetivo do Singed Lab é criar um ambiente propício para experimentação e desenvolvimento de novas ideias e projetos voltados para o diagnóstico e planejamento de políticas públicas.
Durante a apresentação, Pochmann ressaltou que, apesar dos esforços adicionais necessários para a realização da pesquisa amostral e das atividades da força-tarefa, o IBGE não reduziu as atividades previstas em seu plano de trabalho para 2024. Ele destacou o compromisso da instituição em oferecer os melhores resultados para atender às demandas do Rio Grande do Sul.
A expectativa é que a pesquisa amostral seja realizada o mais rapidamente possível, assim que houver uma resposta do Ministério do Planejamento e Orçamento em relação ao pedido de suplementação orçamentária feito pelo IBGE. A iniciativa do instituto visa contribuir de forma eficiente e democrática para a reconstrução das áreas afetadas e para o desenvolvimento de políticas públicas eficazes para lidar com situações de emergência como as enchentes no estado.