Voluntários caem em golpe ao buscar crianças desaparecidas e descobrem carga de armas em Canoas

Um voluntário relatou uma experiência suspeita ao ser contatado para ajudar no resgate de crianças desaparecidas. Segundo ele, o intermediador da ação afirmou não saber a localização exata das crianças, informando apenas o ponto de encontro para a partida. A equipe, composta por Vedovatto e moradores do litoral gaúcho, teria que se deslocar até a região metropolitana.

O intermediador, identificado como Michel Rodrigues, teria dito ao voluntário: “A gente não sabe para onde é o resgate, se é Canoas ou Porto Alegre. Mas vocês vão chegar na [avenida] Victor Barreto que é em Canoas, bem fácil acesso a BR”. Ele também afirmou que os bombeiros estariam envolvidos e que, ao chegarem em Canoas, seriam direcionados.

Quando o grupo chegou ao posto de gasolina em Canoas, ao invés de encontrarem os bombeiros, foram recebidos por Leo Godoy e uma mulher chamada Vivian Rodrigues, que se apresentou como funcionária da Taurus.

De acordo com o voluntário, a mulher teria revelado que na verdade não se tratava de crianças desaparecidas, mas sim de armas. Mesmo com a resistência dos amigos em continuar com a missão, ela insistiu que a ajuda deles seria crucial para “salvar muitas vidas” e que agora eles “sabiam demais”. Diante da situação, a equipe decidiu prosseguir com a ação.

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