Essas “cidades temporárias” seriam instaladas em locais estratégicos, como a capital gaúcha, Canoas, São Leopoldo e Guaíba, que concentram cerca de 70% dos desabrigados do estado, de acordo com dados da Defesa Civil. A proposta visa proporcionar um local mais confortável e digno para abrigar as aproximadamente 80 mil pessoas que estão desalojadas.
Durante a coletiva, o governador Eduardo Leite anunciou o vice-governador como coordenador das ações emergenciais para viabilizar a criação dessas “cidades temporárias”. Segundo Gabriel Souza, esses locais terão uma estrutura completa, incluindo administração, almoxarifado, postos de saúde, brinquedoteca, espaço para animais de estimação, chuveiros, banheiros e assistência social.
A escolha dos locais para instalação das cidades temporárias está sendo feita em conjunto com as prefeituras, sendo o Complexo Cultural do Porto Seco em Porto Alegre, o Centro Olímpico em Canoas e o Centro de Eventos em São Leopoldo os locais indicados. A área em Guaíba ainda está em fase de definição.
Estima-se que as estruturas tenham capacidade para acomodar de 900 a 1 mil pessoas e a montagem deve durar de 15 a 20 dias, com início previsto cinco dias após a assinatura do contrato com o fornecedor. Além disso, o governo do estado planeja oferecer aluguel social e criar abrigos temporários com ajuda de instituições internacionais com experiência em desastres.
Com essa iniciativa, o governo busca garantir um abrigo temporário adequado para os desabrigados das enchentes, demonstrando preocupação e empenho em atender às necessidades mais urgentes da população atingida. Ações como essas reforçam o compromisso em oferecer auxílio e suporte às vítimas de desastres naturais.