Desde o início da campanha militar na Ucrânia, lançada em fevereiro de 2022, as autoridades russas têm reprimido simultaneamente, e de forma crescente, as minorias sexuais.
Na quarta-feira (20), as autoridades anunciaram, por exemplo, a prisão preventiva dos donos de um bar na região dos Urais, e eles enfrentam, agora, uma pena de até dez anos de prisão por “extremismo” LGBTQIA+.
Segundo a acusação, “durante a investigação, foi descoberto que os acusados, pessoas com uma orientação sexual não tradicional (…) também apoiam as opiniões e atividades da associação pública internacional LGBT, proibida em nosso país”.
O caso foi o primeiro por esse motivo, embora vários cidadãos russos tenham sido multados nas últimas semanas por publicarem fotos com bandeiras arco-íris ou, como no caso de duas mulheres, por divulgarem na internet um vídeo delas se beijando.
Desde 2013, uma lei na Rússia proíbe “a propaganda” de “relações sexuais não tradicionais” entre menores.
A legislação foi ampliada significativamente no final de 2022, para proibir qualquer forma de “propaganda” LGBTQIA+ na mídia, internet, livros e filmes.
Repressão a minorias sexuais na Rússia durante campanha militar na Ucrânia
Desde o início da campanha militar na Ucrânia, lançada em fevereiro de 2022, as autoridades russas têm intensificado a repressão contra as minorias sexuais no país. Na última quarta-feira (20), as autoridades anunciaram a prisão preventiva dos donos de um bar na região dos Urais, alegando “extremismo” LGBTQIA+, o que pode resultar em uma pena de até dez anos de prisão.
De acordo com a acusação, os acusados, que possuem orientação sexual não tradicional, foram identificados como apoiadores de uma associação pública internacional LGBT, que é proibida na Rússia. Este foi o primeiro caso de prisão por esse motivo, mas nas últimas semanas diversos cidadãos russos foram multados por postarem fotos com bandeiras arco-íris ou vídeos de manifestações de afeto entre pessoas do mesmo sexo.
Desde 2013, uma lei na Rússia proíbe a “propaganda” de “relações sexuais não tradicionais” entre menores. Esta legislação foi ampliada no final de 2022, abrangendo qualquer forma de “propaganda” LGBTQIA+ na mídia, internet, livros e filmes.
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