Plano de Desenvolvimento Sustentável: desafios e contradições na luta contra a emergência climática no Rio de Janeiro.




Artigo Jornalístico

Em plena emergência climática, a Prefeitura do Rio alerta para os desafios que a cidade espera enfrentar. Com a elevação do nível do mar, deslizamentos de terra e ondas de calor, o cenário climático se intensifica e exige ação imediata. Em 2021, foi elaborado um Plano de Desenvolvimento Sustentável (PDS) que visa tornar o Rio de Janeiro resiliente e próspero.

O plano aborda cinco temas transversais, incluindo a questão climática. No entanto, as metas relacionadas ao clima parecem diluídas entre outras aspirações do plano, o que pode dificultar a avaliação de resultados. Uma das metas mais ambiciosas é a neutralidade na emissão de carbono até 2050, com redução de 20% até 2030. Para alcançar esses objetivos, é fundamental focar em setores como transporte, energia e resíduos.

No setor de transportes, há planos de eletrificar a frota de ônibus municipais, mas ainda falta a incorporação de ônibus elétricos nas novas aquisições. Quanto às áreas verdes da cidade, o plano propõe a criação de “corredores verdes” e a reabilitação de espaços urbanos, visando reduzir ilhas de calor.

Além disso, iniciativas como a instalação de fazendas solares em aterros sanitários desativados e a melhoria na coleta seletiva de resíduos são essenciais para atingir as metas do PDS. No entanto, a cidade enfrenta desafios como o aumento do desmatamento autorizado e decisões legislativas que vão contra os princípios do plano, como a abertura de vias em áreas florestadas.

Apesar das intenções do plano, sua efetivação enfrenta obstáculos e requer maior engajamento da sociedade e das autoridades. Com a crescente crise climática, é urgente a implementação de ações concretas para mitigar seus impactos e garantir um futuro sustentável para o Rio de Janeiro.

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