O coeficiente de incidência da dengue no Brasil está em 990,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, o que demonstra a gravidade da situação. O Distrito Federal é a unidade federativa com o maior coeficiente de incidência, com 5.725,8 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e Goiás.
No Rio de Janeiro, o coeficiente de incidência é de 933,1 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, com um total de 149.797 casos prováveis registrados. Já em São Paulo, o estado com o maior número de casos prováveis (379.222), o coeficiente de incidência é de 853,7 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, alertou para a gravidade da situação, destacando que os três primeiros meses de 2024 registraram mais casos graves de dengue do que todo o ano de 2023. O tempo médio entre o início dos sintomas e a notificação de caso de dengue é de quatro dias, sendo crucial a busca por assistência médica no quarto dia de sintomas para evitar complicações graves.
Diante do cenário alarmante, é essencial que as autoridades de saúde intensifiquem as ações de prevenção e controle da dengue, bem como a conscientização da população sobre a importância de medidas individuais para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. A colaboração de todos é fundamental para enfrentar essa epidemia e proteger a saúde da população brasileira.
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