Policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais começam a utilizar câmeras operacionais portáteis em seus uniformes, atendendo determinação do STF.

O avanço tecnológico chegou à segurança pública do Rio de Janeiro. Após o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope), os policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil iniciaram, nesta segunda-feira (22/01), o uso de câmeras operacionais portáteis em seus uniformes, conhecidas como body cams. A medida, publicada pelo Secretário de Estado de Polícia Civil, foi divulgada na edição do Diário Oficial do estado no dia 11 de janeiro.

No entanto, o uso dessas câmeras será inicialmente limitado a 100 agentes da Força Especial da Polícia Civil. Isso porque a utilização das câmeras corporais segue uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) e teve início na segunda-feira para as forças especiais da Polícia Militar do Rio.

De acordo com o ato do secretário de Polícia Civil, os policiais civis do Core terão que usar as câmeras no exercício de atividades operacionais de sua atribuição, incluindo o uso nas viaturas e aeronaves.

A responsabilidade pelo cronograma de treinamento para o uso do equipamento ficará a cargo da Subsecretaria de Planejamento e Integração Operacional.

Além da instalação das câmeras, a decisão do Supremo que determina o uso estabelece que as imagens captadas sejam armazenadas e compartilhadas com o Ministério Público, a Defensoria Pública e vítimas de violência policial, quando solicitadas.

Com essa iniciativa, espera-se que haja maior transparência e accountability nas ações policiais, já que as imagens captadas poderão servir de evidência em investigações e eventuais processos judiciais. Além disso, a utilização das body cams pode contribuir para a prevenção de abusos por parte dos agentes de segurança, trazendo benefícios para a comunidade em geral.

É importante ressaltar que a implementação das câmeras operacionais portáteis é um passo significativo para o fortalecimento da segurança pública e a garantia dos direitos individuais no estado do Rio de Janeiro.

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