Indígena conhecida como Nega Pataxó é baleada e morre, causando comoção na comunidade e levando à prisão de fazendeiros.



Indígena foi baleada e morreu

A vítima foi Maria de Fátima Muniz, conhecida como Nega Pataxó. Ela chegou sem vida à unidade básica de saúde do município de Potiraguá, segundo a secretária de saúde do município, Keila Teixeira

O cacique Nailton Pataxó, irmão de Nega Pataxó, também foi baleado e encaminhado para cirurgia. Segundo o Ministério dos Povos Indígenas, ele foi atingido no rim e atendido no Hospital Cristo Redentor, em Itapetinga.

Entre os feridos está uma mulher que teve o braço quebrado. Outros feridos também foram hospitalizados, mas não correm risco de morte.

Dois fazendeiros foram presos sob a suspeita de terem atirado, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP). Eles portavam armas de fogo no momento da detenção.

“Os fazendeiros chegaram atirando. Na confusão, quem conseguiu fugiu. Meu filho e minha neta estão entre os que ainda não apareceram.” – Manoel Muniz, irmão de Nega Pataxó e do cacique Nailton Pataxó


Na última semana, uma tragédia abalou a comunidade indígena na região de Potiraguá, Bahia. Maria de Fátima Muniz, conhecida como Nega Pataxó, foi baleada e faleceu ao chegar à unidade básica de saúde do município. O cacique Nailton Pataxó, irmão de Nega Pataxó, também foi atingido e precisou ser levado para cirurgia, após ser atingido no rim. Outra mulher teve o braço quebrado, e mais indivíduos também ficaram feridos, mas sem risco de morte.

A tragédia foi provocada por dois fazendeiros, que foram presos pelas autoridades locais por suspeita de terem atirado. Na ocasião da detenção, os fazendeiros portavam armas de fogo. Segundo relatos, houve um confronto violento, e muitas pessoas conseguiram fugir, incluindo o filho e a neta de Manoel Muniz, irmão de Nega Pataxó e do cacique Nailton Pataxó, que ainda não foram encontrados.

A comunidade indígena e as autoridades estão em choque diante desse episódio lamentável, que expõe a grave situação de conflitos de terra e violência no campo. A questão indígena é uma pauta urgente e sensível, que precisa ser tratada com a devida seriedade e empatia.

Esse triste acontecimento na região de Potiraguá chama atenção para a necessidade urgente de medidas de proteção e segurança para as comunidades indígenas, que enfrentam constantes ameaças e ataques em suas terras. As autoridades locais e a sociedade como um todo precisam se unir para buscar soluções efetivas e garantir a integridade e dignidade dos povos indígenas.

Em meio à tristeza e luto pela perda de Nega Pataxó, é fundamental que esse episódio não seja esquecido e que gere reflexão e ação para evitar que tragédias como essa se repitam no futuro. A justiça precisa ser feita, e a segurança das comunidades indígenas deve ser uma prioridade absoluta para as autoridades responsáveis.

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