O GTI conta com a participação do Ministério da Igualdade Racial (MIR) e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) e realizou sua primeira reunião em dezembro. O grupo é composto por três membros titulares e três suplentes de cada ministério, e também terá a participação da sociedade civil em reuniões específicas e por meio da consulta pública.
De acordo com o Ministério da Igualdade Racial, a criação do GTI é uma resposta à necessidade de implementação de políticas públicas que combatam as desigualdades étnico-raciais na comunicação pública e governamental, levando em consideração as características da população brasileira e as demandas democráticas por equidade.
A importância da elaboração deste plano é evidente, considerando o contexto social e político do Brasil. A população brasileira é extremamente diversificada e as demandas por políticas que promovam igualdade têm se mostrado cada vez mais urgentes. Neste sentido, a participação da sociedade civil na consulta pública é fundamental para garantir que as políticas propostas reflitam as necessidades e anseios da população.
A abertura para participação na consulta pública é uma demonstração do compromisso do governo brasileiro em ouvir e considerar a opinião pública na elaboração de políticas tão importantes. A iniciativa do GTI em incluir a sociedade civil nas discussões também é um passo positivo na promoção de uma comunicação mais inclusiva e antirracista.
Espera-se que as contribuições recebidas até o prazo final sejam analisadas de forma cuidadosa e que o Plano Nacional de Comunicação Antirracista seja uma ferramenta eficaz no combate às desigualdades e na promoção de uma comunicação mais justa e igualitária para todos os brasileiros.