Alerta da Secretaria de Desenvolvimento Social do Rio de Janeiro sobre golpes em beneficiários do Cartão Recomeçar

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro emitiu um alerta no último sábado (20) sobre possíveis fraudes e golpes que estariam sendo praticados contra beneficiários do Cartão Recomeçar, destinado a pessoas que tiveram seus imóveis atingidos pelas chuvas do fim de semana anterior. O cartão oferece um saldo de R$ 3 mil para a compra de eletrodomésticos, móveis ou material de construção, sendo que o cadastro está a cargo das prefeituras, que já começaram a realizá-lo.

A secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Rosangela Gomes, fez questão de ressaltar que “é fundamental que o morador só confie em sua prefeitura e na comunicação oficial do governo do estado”. Ela também enfatizou que não há outro meio de cadastro além da assistência social municipal, não existindo credenciamento online ou por telefone promovido pelo estado.

As tentativas de fraudes incluem desde o envio de cartões falsos para as residências das vítimas até a atuação de golpistas que se dirigem às comunidades afetadas pedindo dinheiro para liberar o cartão.

Até o momento, mais de 30 mil pessoas foram inscritas pelas prefeituras das cidades afetadas e a secretaria informou que não há um limite pré-estabelecido de cartões por município, que dependerá da demanda e necessidade de cada região afetada.

Após o processo de seleção, a lista final é enviada à Secretaria de Desenvolvimento Social, que checa as informações e encaminha ao banco para a liberação dos recursos. Cada núcleo familiar tem direito a um único benefício, e o cartão é nominal. O saldo é liberado aproximadamente 10 dias após o recebimento do cartão, como estratégia adotada para evitar fraudes e garantir a segurança dos beneficiários.

Para que o estado forneça o benefício, é necessário que o município tenha decretado calamidade pública ou emergência nível II ou III, com reconhecimento pelo governo do estado. Além disso, a família deve estar inscrita no Cadastro Único (CadÚnico) e apresentar comprovação de que o imóvel foi atingido ou os móveis danificados pela enchente, incluindo uma série de dados pessoais e de contato.

A Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos alerta a população a estar atenta a possíveis fraudes e a seguir somente as orientações oficiais das prefeituras e do governo do estado para evitar ser vítima de golpes.

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