Professores convocam greve em protesto contra o absenteísmo e a falta de contratações nas escolas francesas.







Protesto e Greve de Professores na França

Sindicatos de professores já convocaram um protesto diante da sede do ministério, em Paris, no dia 25 de janeiro e uma greve nas escolas em 1° de fevereiro.

Absenteísmo mascara falta de contratações

Atualmente, a falta de professores em sala de aula é uma das maiores deficiências do ensino público francês, e a ministra foi encarregada pelo novo chefe de governo a buscar as soluções, em vez de denegrir a comunidade educativa. O presidente Emmanuel Macron tem afirmado que resgatar a qualidade do ensino na França é uma prioridade absoluta neste segundo mandato.

Não existem dados atualizados sobre o absenteísmo de professores no ensino elementar. Mas, em 2022, um relatório oficial mostrou que cerca de 8,8% das horas de aula não teriam sido ministradas, em média, no ensino secundário.

Num relatório de dezembro de 2021, o Tribunal de Contas apontou que as “dificuldades decorrentes de faltas de curta duração” (menos de 15 dias) representam, por si só, perto de 2,5 milhões de horas durante o ano letivo de 2018-2019 no ensino secundário, “das quais apenas pouco mais de 500.000 foram substituídas”.?

Segundo especialistas e órgãos públicos, como o Tribunal de Contas, o problema seria decorrente de vagas não preenchidas, substituições de longa duração (por doença ou maternidade, etc.) e ausências curtas de professores para cursos de atualização, por exemplo, que não são substituídas.


A situação dos professores na França tem gerado protestos e greves. Os sindicatos convocaram um protesto diante da sede do ministério, em Paris, no dia 25 de janeiro e uma greve nas escolas em 1° de fevereiro.

A falta de professores em sala de aula é uma das maiores deficiências do ensino público francês. A ministra foi encarregada pelo novo chefe de governo a buscar soluções para esse problema. O presidente Emmanuel Macron tem afirmado que resgatar a qualidade do ensino na França é uma prioridade absoluta neste segundo mandato.

Não há dados atualizados sobre o absenteísmo de professores no ensino elementar. Porém, em 2022, um relatório oficial mostrou que cerca de 8,8% das horas de aula não foram ministradas, em média, no ensino secundário.

Em um relatório de dezembro de 2021, o Tribunal de Contas apontou que as “dificuldades decorrentes de faltas de curta duração” representam um problema significativo. Elas representam perto de 2,5 milhões de horas durante o ano letivo de 2018-2019 no ensino secundário, das quais apenas pouco mais de 500.000 foram substituídas.

Segundo especialistas e órgãos públicos, como o Tribunal de Contas, o problema seria decorrente de vagas não preenchidas, substituições de longa duração (por doença ou maternidade, etc.) e ausências curtas de professores para cursos de atualização, por exemplo, que não são substituídas.

Os sindicatos de professores estão organizando protestos e greves para chamar a atenção para a situação crítica da falta de professores, e pressionar o governo a tomar medidas efetivas para solucionar esse problema. A qualidade da educação na França está comprometida, e isso exige uma ação urgente das autoridades responsáveis.

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