Pentágono não planeja retirar soldados do Iraque, apesar do anúncio de Bagdá de remover coalizão liderada pelos EUA




Artigo de Jornal

Por Idrees Ali e Phil Stewart

WASHINGTON (Reuters) – O Pentágono informou nesta segunda-feira que não está planejando retirar seus quase 2.500 soldados do Iraque, apesar do anúncio de Bagdá, na semana passada, de que iniciaria o processo para remover do país a coalizão militar liderada pelos Estados Unidos.

“Neste momento, não estou ciente de qualquer plano (de retirada). Continuamos muito focados em derrotar a missão do Estado Islâmico”, afirmou o major-general da Força Aérea dos EUA, Patrick Ryder, em coletiva de imprensa. Ele afirmou que as forças do país estão em solo iraquiano a convite do governo local.

Pentágono garante permanência de soldados no Iraque

Por João da Silva

Em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira, o Pentágono anunciou que não pretende retirar os seus quase 2.500 soldados do Iraque, em resposta ao anúncio de Bagdá de que estaria iniciando o processo para remover a coalizão militar liderada pelos Estados Unidos do país.

O major-general da Força Aérea dos EUA, Patrick Ryder, afirmou que, até o momento, não há planos de retirada e que as forças dos EUA estão focadas em derrotar a missão do Estado Islâmico. Ele também reforçou que as tropas estão em solo iraquiano com o consentimento do governo local.

Essa declaração foi realizada em meio a um cenário de tensões crescentes entre os Estados Unidos e o governo iraquiano, após o assassinato do general iraniano Qassem Soleimani em um ataque aéreo ordenado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, no início deste ano.

A permanência das tropas norte-americanas no Iraque tem sido objeto de debate e tensão, principalmente após o Parlamento iraquiano votar pela saída das forças estrangeiras do país. No entanto, o governo dos EUA tem reiterado sua intenção de manter uma presença militar no Iraque para combater ameaças regionais, como o Estado Islâmico.

Apesar da posição do Pentágono, ainda há incertezas em relação ao futuro das forças dos EUA no território iraquiano, e a questão continua a ser um ponto sensível nas relações entre os dois países.


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