No final de 2023, a entidade indicou que sua sede estaria fechada a partir do dia 20 de dezembro, com o prédio sem receber funcionários até o dia 7 de janeiro de 2024. Agora, porém, a medida foi ampliada até dia 15 de janeiro.
A sede de Genebra é o centro nevrálgico de todo o trabalho humanitário e de direitos humanos, enquanto as decisões políticas e o secretariado ficam em Nova York. Com diversos escritórios ao redor do mundo, a mudança para trabalho remoto obrigatório tem sido uma repetição dos modelos adotados durante a pandemia da Covid-19. Apesar disso, a entidade afirma que suas operações continuarão intactas.
Para garantir a continuidade das atividades obrigatórias de apoio à paz, direitos e bem-estar, medidas de economia de energia foram implementadas a partir de outubro. Tais medidas foram justificadas como ações necessárias para garantir recursos para os programas ao redor do mundo, demandando uma revisão da burocracia existente.
Um déficit orçamentário, resultante dos altos preços da energia e agravado pelo impacto da crise de liquidez em curso, motivou a intensificação dos esforços de conservação de energia na ONU em Genebra. A entidade anunciou: “Em resposta a um déficit orçamentário na ONU em Genebra, resultante dos altos preços da energia e agravado pelo impacto da atual crise de liquidez, estamos atualmente intensificando nossos esforços de conservação de energia”.
Desde 2 de outubro, foram adotadas medidas que incluíram o desligamento das escadas rolantes e a redução da iluminação externa. Em dezembro, um cartaz alertava embaixadores e ministros que o desligamento ocorria “por restrições orçamentárias”.
Apesar da necessidade de mudar a matriz energética do mundo, a ONU decidiu fechar todas as estações de recarga de carros elétricos no estacionamento, até segunda ordem. Além disso, a decisão de ligar o aquecimento do prédio foi adiada, com a temperatura máxima fixada em 20,5°C.
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